Abriu os olhos como quem ainda queria adormecer.
Vestiu a roupa como se fosse armadura pra combater na luta do dia-a-dia, mais um que te desafia vivendo na agonia de não saber de quem se é refém.
Transita entre a apatia de alguns ou da maioria
Que exibe um sorriso estampado como se de fato estivesse tudo bem.
Por esse sol, por esse mar; pelas belezas desse lugar.
A cada sinal os seus olhos me fazem perceber.
A leve bossa a nos envolver; o velho samba a nos esconder
Os grandes arcos a testemunhar essa mistura.
Diário cotidiano que a todo ano é igual. (2x)
Fechou os olhos como quem ainda queria pagar pra ver.
Desfez das armas como quem já aceitava até se render.
Agradecer por voltar; por mais um dia por lá.
A cada esquina uma escolha, a nova bola da vez.
Um crime pra comentar, um assalto pra não reagir,
Filosofias de bar e todos a assistir.
Por esse sol, por esse mar; pelas belezas desse lugar.
A cada sinal os seus olhos me fazem perceber.
A leve bossa a nos envolver; o velho samba a nos esconder
Os grandes arcos a testemunhar essa mistura.
Diário cotidiano que a todo ano é igual. (2x)